Redação Época
Por José Antonio Lima
Brasil Tags: 311011, Agnelo Queiroz, Brasília, Ministério do Esporte, O Estado de S.Paulo, PCdoB, PT
O Estadão traz nesta terça-feira mais uma denúncia de possíveis irregularidades cometidas com dinheiro do Ministério do Esporte por gente ligada ao PCdoB, partido que controla a pasta. De acordo com o jornal, dois membros do partido – Júlio César Filgueira, este ex-funcionário do ministério, e Oswaldo Napoleão Alves – criaram uma consultoria em dezembro e, em agosto deste ano, ganharam um contrato de R$ 825 mil para auxiliar a Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU) na candidatura de Brasília a sede da Universíade de 2017, os Jogos Mundiais Universitários. A causa une o Ministério do Esporte, comandado pelo PCdoB, e o governo do Distrito Federal, chefiado por Agnelo Queiroz (PT), ex-PCdoB e ex-ministro do Esporte.
Segundo o Estadão, o caso mostra que “pela primeira vez, o vínculo direto de integrantes do partido com o destino final de recursos públicos para a área”.
A engenharia política, administrativa e financeira para criar a Casa de Taipa, processo liderado por um ex-secretário do Esporte, e contratar meses depois a empresa também mostra que o desvio de dinheiro público não se deu, como já revelou a Controladoria-Geral da União (CGU), só por meio de organizações não governamentais (ONGs). Em 2009, quando ainda estava no ministério, Júlio Filgueira assinou dois convênios que somam pelo menos R$ 1,1 milhão com a mesma CBDU, que viria a contratá-lo dois anos depois, agora com dinheiro do governo do DF, como “consultor” por valor semelhante. |
Nesta semana, ÉPOCA revelou detalhes de uma investigação contra Agnelo Queiroz, contra quem existem suspeitas ainda mais consistentes do que contra o ex-ministro do Esporte Orlando Silva, que deixou a pasta em meio a denúncias de corrupção, até aqui sem provas.
Fonte: Revista Época/Globo – Coluna O Filtro – Clique aqui para conferir
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