sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O MITO LULA, A ERA DO FASCISMO NO BRASIL – Entrevista com Hélio Bicudo



ESTOU VIVO – SIM, PORQUE ACABEI DESCOBRINDO QUE ARREPENDIMENTO NÃO MATA.
SINTO-ME, ENGANADO, TRAÍDO, PORQUE VOTEI NO LULA QUANDO ELE FOI ELEITO PARA O PRIMEIRO MANDATO COMO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. INFELIZMENTE NÃO HÁ COMO DESFAZER ESSA BESTEIRA QUE COMETÍ, POR TER ACREDITADO QUE “ESTEPAIZ” MUDARIA PARA MELHOR, PELO FATO DE QUE, ELE, LULLA, SENDO DE ORÍGEM HUMILDE, INCENTIVARIA O TRABALHO HONESTO, ENSINARIA AO POVO QUE A EDUCAÇÃO É O CAMINHO PARA O EFETIVO PROGRESSO DO INDIVÍDUO, E, POR CONSEQUÊNCIA, DA NAÇÃO. O QUE VIMOS ESTABELECER FOI UMA VERDADEIRA “MARACUTÁIA” DE ALTO GRAU OU TANTO QUANTO O MENSALÃO, QUE SE ELE NÃO O COMANDOU, NO MÍNIMO PODERIA TER EVITADO. FUI TÃO ENGANADO QUANTO AO HÉLIO BICUDO. VEJAM A ENTREVISTA NO YOUTUBE. (Luiz Carlos Nogueira)



terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ação Civil Pública proposta contra o ex-presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro da previdência Amir Francisco Lando.


* Esta matéria está sendo republicada, pois somente hoje quando uma amiga comentou comigo no Facebook, sobre este assunto, foi que percebi que tinha sumido do meu blog, pois eu ia enviar o link para ela, assim como havia feito com outros amigos (não sei se eles tiveram tempo de lê-la).







Luiz Carlos Nogueira









Corre na 13ª  Vara da Justiça Federal (JFDF), a Ação Civil Pública, processo nº  0007807-08.2011.4.01.3400, proposta pelo Ministério Público Federal, subscrita pela Procuradora Federal Dra. Luciana Loureiro Oliveira, autuada e distribuída de forma automática, no dia 31/01/2011, para o Juiz Federal Substituto Dr. Paulo Cesar Lopes, contra  o ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, e Amir Francisco Lando, ex-ministro da Previdência, para obrigá-los a devolver aos cofres públicos, a importância de R$ 9.526.070,64, sob a alegação de tê-la gasto com envios de cartas aos aposentados e pensionistas do INSS, fazendo-lhes convite para tomarem empréstimos consignados do Banco BMG, porquanto tal prática foi apontada como de improbidade administrativa, já que estariam fazendo propagandas do mencionado Banco, além de provocar um endividamento da clientela do INSS, que são seus aposentados e pensionistas. Aliás, coisa que eu não sei é se o INSS cobra alguma taxa dos Bancos que concedem empréstimos a essa clientela, para fazer os descontos mensais das parcelas de amortizações nos seus holleriths. E se isso não acontece (eu espero que esteja cobrando), então aquele Instituto está prestando um serviço público grátis aos Bancos.

O leitor poderá consultar a existência e a movimentação do mencionado processo, clicando neste link, acessado em 15/11/2012:




Leia no Estadão: Procuradora vai recorrer da decisão que livrou Lula de devolver R$ 9,5 mi

NOTA PÚBLICA DA ANAMAGES – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MAGISTRADOS ESTADUAIS, EM APOIO AO STF, COM VISTAS AO JULGAMENTOS DA AÇÃO PENAL 470 (MENSALÃO)






“NOTA PÚBLICA

A Associação Nacional dos Magistrados Estaduais – Anamages, vem a público repudiar as ofensas direcionadas por segmento do Partido dos Trabalhadores (PT) e algumas lideranças sindicais contra o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

A lei se destina a todos os membros da sociedade e não excetua nenhum dirigente partidário ou governante.

Quem dela se desvia bem sabe os riscos assumidos, sujeitando-se à punição prevista no ordenamento jurídico.

A Justiça brasileira, através do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL vem, apenas e tão só, cumprindo como seu dever: julgar a Ação penal 470, popularmente conhecida como processo do mensalão, com isenção, independência e observando estritamente o devido processo legal.

Não há que se falar em julgamento político. Ao revés, oito ministros foram nomeados na era PT e estão se conduzindo com independência e respeito a seus cargos, dignificando a JUSTIÇA.

Divergências doutrinárias são normais em qualquer julgamento colegiado e o debate, às vezes acirrado, apenas serve para demonstrar a seriedade dos trabalhos, as longas horas de estudos para sustentação de teses.

Estivesse o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL julgando o caso com sentimento político não seriam necessárias tantas sessões, nem debates.

O PT, ou melhor, sua parcela incomodada pelo julgamento, e algumas centrais sindicais precisam aprender que a sociedade brasileira amadureceu e repudia condutas contrárias à lei.

Julgamento político seria deixar passar em branco o bilionário assalto aos cofres públicos, enquanto milhões de brasileiros sofrem com a seca, a falta de atendimento na saúde, ausência de saneamento, deficiência de ensino, falta de emprego e tantas outras mazelas, apesar dos esforços do próprio governo, que, por justiça, devem ser reconhecidos.

Tapar o sol com peneira e admitir que os condenados não praticaram nenhum crime seria indecoroso e crime maior agora praticado pelo próprio Poder Judiciário, a última porta de esperança do povo brasileiro.

A Anamages se solidariza com os Exmos. Srs. Ministros e enaltece o relevante trabalho realizado em defesa da Nação Brasileira.

Ao Ministro JOAQUIM BARBOSA registramos especial desagravo pelos ataques dirigidos contra si ao longo de todo o julgamento, conduzindo-o com elevada técnica, sobriedade e primando pela observância dos princípios basilares do Direito e do respeito à dignidade da pessoa humana.

S.Exa. bem representa o sentimento do povo brasileiro em “dar a Cesar o que é de Cesar”, desmistificando a imagem de que o juiz brasileiro é um riquinho, apadrinhado e que ocupa um cargo por favor político. É sim, um homem do povo, de raízes humilde, que com esforço, sacrifícios e muita dedicação alcançou o mais elevado posto do Poder Judiciário: o de Ministro da Corte Suprema, assumindo no próximo dia 22, sua presidência, substituindo o Ministro Carlos Ayres de Brito que ao se aposentar nos deixa como legado a exemplar presidência do mais rumoroso caso julgado pelo STF.

Brasília, 19 de novembro de 2.012 – Dia da Bandeira

Antonio Sbano, Presidente da Anamages”

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

NOTA PÚBLICA DA AJUFE – ASSOCIAÇÃO DOS JUÍZES FEDERAIS DO BRASIL, EM APOIO AO STF, COM VISTAS AO JULGAMENTOS DA AÇÃO PENAL 470 (MENSALÃO)





“Nota Pública

A Associação dos Juízes Federais do Brasil – Ajufe, entidade de classe de âmbito nacional da magistratura federal, considerando o teor de nota pública emitida pelo Partido dos Trabalhadores – PT a propósito do julgamento da Ação Penal (AP) 470 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), vem manifestar-se nos seguintes termos:

1. O julgamento da AP 470 pauta-se pelo respeito aos princípios constitucionais garantidores de um processo penal justo, especialmente o contraditório e a ampla defesa.

2. Trata-se de julgamento técnico, tendo todos os votos sido devidamente fundamentados em seus aspectos fáticos e jurídicos, como determina a Constituição Federal.

3. É de se destacar, por necessário, que, dos ministros que participam do julgamento, oito foram nomeados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou pela presidenta Dilma Rousseff, o que comprova a independência desses ministros em relação a quem os nomeou.

4. A independência da magistratura é garantia fundamental do Estado Democrático e os ministros do STF deram mostras disso, honrando o Poder Judiciário brasileiro.

5. A irresignação quanto às penas que vêm sendo aplicadas é perfeitamente compreensível dentro do contexto e, por essa razão, a crítica do PT deve ser recebida como expressão de inconformismo, no exercício da liberdade de expressão. Nada mais do que isso.

6. A Ajufe acredita que o julgamento da AP 470 deve ser recebido dentro da normalidade do Estado Democrático de Direito, não havendo espaço para a politização da matéria.

Brasília, 16 de novembro de 2012.
Nino Oliveira Toldo
Presidente da Ajufe”


CONHEÇA O TEOR DA NOTA DO PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), QUE DEU ORÍGEM À NOTA PÚBLICA DA AJUFE:


“O PT E O JULGAMENTO DA AÇÃO PENAL 470

O PT, amparado no princípio da liberdade de expressão, critica e torna pública sua discordância da decisão do Supremo Tribunal Federal que, no julgamento da Ação Penal 470, condenou e imputou penas desproporcionais a alguns de seus filiados.

1. O STF não garantiu o amplo direito de defesa

O STF negou aos réus que não tinham direito ao foro especial a possibilidade de recorrer a instâncias inferiores da Justiça. Suprimiu-lhes, portanto, a plenitude do direito de defesa, que é um direito fundamental da cidadania internacionalmente consagrado.

A Constituição estabelece, no artigo 102, que apenas o presidente, o vice-presidente da República, os membros do Congresso Nacional, os próprios ministros do STF e o Procurador Geral da República podem ser processados e julgados exclusivamente pela Suprema Corte. E, também, nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os ministros de Estado, os comandantes das três Armas, os membros dos Tribunais superiores, do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática em caráter permanente.

Foi por esta razão que o ex-ministro Marcio Thomaz Bastos, logo no início do julgamento, pediu o desmembramento do processo. O que foi negado pelo STF, muito embora tenha decidido em sentido contrário no caso do “mensalão do PSDB” de Minas Gerais.

Ou seja: dois pesos, duas medidas; situações idênticas tratadas desigualmente.

Vale lembrar, finalmente, que em quatro ocasiões recentes, o STF votou pelo desmembramento de processos, para que pessoas sem foro privilegiado fossem julgadas pela primeira instância – todas elas posteriores à decisão de julgar a Ação Penal 470 de uma só vez.

Por isso mesmo, o PT considera legítimo e coerente, do ponto de vista legal, que os réus agora condenados pelo STF recorram a todos os meios jurídicos para se defenderem.

2. O STF deu valor de prova a indícios

Parte do STF decidiu pelas condenações, mesmo não havendo provas no processo. O julgamento não foi isento, de acordo com os autos e à luz das provas. Ao contrário, foi influenciado por um discurso paralelo e desenvolveu-se de forma “pouco ortodoxa” (segundo as palavras de um ministro do STF). Houve flexibilização do uso de provas, transferência do ônus da prova aos réus, presunções, ilações, deduções, inferências e a transformação de indícios em provas.

À falta de elementos objetivos na denúncia, deducões, ilações e conjecturas preencheram as lacunas probatórias – fato grave sobretudo quando se trata de ação penal, que pode condenar pessoas à privação de liberdade. Como se sabe, indícios apontam simplesmente possibilidades, nunca certezas capazes de fundamentar o livre convencimento motivado do julgador. Indícios nada mais são que sugestões, nunca evidências ou provas cabais.

Cabe à acusação apresentar, para se desincumbir de seu ônus processual, provas do que alega e, assim, obter a condenação de quem quer que seja. No caso em questão, imputou-se aos réus a obrigação de provar sua inocência ou comprovar álibis em sua defesa—papel que competiria ao acusador. A Suprema Corte inverteu, portanto, o ônus da prova.

3. O domínio funcional do fato não dispensa provas

O STF deu estatuto legal a uma teoria nascida na Alemanha nazista, em 1939, atualizada em 1963 em plena Guerra Fria e considerada superada por diversos juristas. Segundo esta doutrina, considera-se autor não apenas quem executa um crime, mas quem tem ou poderia ter, devido a sua função, capacidade de decisão sobre sua realização. Isto é, a improbabilidade de desconhecimento do crime seria suficiente para a condenação.

Ao lançarem mão da teoria do domínio funcional do fato, os ministros inferiram que o ex-ministro José Dirceu, pela posição de influência que ocupava, poderia ser condenado, mesmo sem provarem que participou diretamente dos fatos apontados como crimes. Ou que, tendo conhecimento deles, não agiu (ou omitiu-se) para evitar que se consumassem. Expressão-síntese da doutrina foi verbalizada pelo presidente do STF, quando indagou não se o réu tinha conhecimento dos fatos, mas se o réu “tinha como não saber”…

Ao admitir o ato de ofício presumido e adotar a teoria do direito do fato como responsabilidade objetiva, o STF cria um precedente perigoso: o de alguém ser condenado pelo que é, e não pelo que teria feito.

Trata-se de uma interpretação da lei moldada unicamente para atender a conveniência de condenar pessoas específicas e, indiretamente, atingir o partido a que estão vinculadas.

4. O risco da insegurança jurídica

As decisões do STF, em muitos pontos, prenunciam o fim do garantismo, o rebaixamento do direito de defesa, do avanço da noção de presunção de culpa em vez de inocência. E, ao inovar que a lavagem de dinheiro independe de crime antecedente, bem como ao concluir que houve compra de votos de parlamentares, o STF instaurou um clima de insegurança jurídica no País.

Pairam dúvidas se o novo paradigma se repetirá em outros julgamentos, ou, ainda, se os juízes de primeira instância e os tribunais seguirão a mesma trilha da Suprema Corte.

Doravante, juízes inescrupulosos, ou vinculados a interesses de qualquer espécie nas comarcas em que atuam poderão valer-se de provas indiciárias ou da teoria do domínio do fato para condenar desafetos ou inimigos políticos de caciques partidários locais.

Quanto à suposta compra de votos, cuja mácula comprometeria até mesmo emendas constitucionais, como as das reformas tributária e previdenciária, já estão em andamento ações diretas de inconstitucionalidade, movidas por sindicatos e pessoas físicas, com o intuito de fulminar as ditas mudanças na Carta Magna.

Ao instaurar-se a insegurança jurídica, não perdem apenas os que foram injustiçados no curso da Ação Penal 470. Perde a sociedade, que fica exposta a casuísmos e decisões de ocasião. Perde, enfim, o próprio Estado Democrático de Direito.

5. O STF fez um julgamento político

Sob intensa pressão da mídia conservadora—cujos veículos cumprem um papel de oposição ao governo e propagam a repulsa de uma certa elite ao PT – ministros do STF confirmaram condenações anunciadas, anteciparam votos à imprensa, pronunciaram-se fora dos autos e, por fim, imiscuiram-se em áreas reservadas ao Legislativo e ao Executivo, ferindo assim a independência entre os poderes.

Único dos poderes da República cujos integrantes independem do voto popular e detêm mandato vitalício até completarem 70 anos, o Supremo Tribunal Federal – assim como os demais poderes e todos os tribunais daqui e do exterior – faz política. E o fez, claramente, ao julgar a Ação Penal 470.

Fez política ao definir o calendário convenientemente coincidente com as eleições. Fez política ao recusar o desmembramento da ação e ao escolher a teoria do domínio do fato para compensar a escassez de provas.

Contrariamente a sua natureza, de corte constitucional contra-majoritária, o STF, ao deixar-se contaminar pela pressão de certos meios de comunicação e sem distanciar-se do processo político eleitoral, não assegurou-se a necessária isenção que deveria pautar seus julgamentos.

No STF, venceram as posições políticas ideológicas, muito bem representadas pela mídia conservadora neste episódio: a maioria dos ministros transformou delitos eleitorais em delitos de Estado (desvio de dinheiro público e compra de votos).

Embora realizado nos marcos do Estado Democrático de Direito sob o qual vivemos, o julgamento, nitidamente político, desrespeitou garantias constitucionais para retratar processos de corrupção à revelia de provas, condenar os réus e tentar criminalizar o PT. Assim orientado, o julgamento convergiu para produzir dois resultados: condenar os réus, em vários casos sem que houvesse provas nos autos, mas, principalmente, condenar alguns pela “compra de votos” para, desta forma, tentar criminalizar o PT.

Dezenas de testemunhas juramentadas acabaram simplesmente desprezadas. Inúmeras contraprovas não foram sequer objeto de análise. E inúmeras jurisprudências terminaram alteradas para servir aos objetivos da condenação.

Alguns ministros procuraram adequar a realidade à denúncia do Procurador Geral, supostamente por ouvir o chamado clamor da opinião pública, muito embora ele só se fizesse presente na mídia de direita, menos preocupada com a moralidade pública do que em tentar manchar a imagem histórica do governo Lula, como se quisesse matá-lo politicamente. O procurador não escondeu seu viés de parcialidade ao afirmar que seria positivo se o julgamento interferisse no resultado das eleições.

A luta pela Justiça continua

O PT envidará todos os esforços para que a partidarização do Judiciário, evidente no julgamento da Ação Penal 470, seja contida. Erros e ilegalidades que tenham sido cometidos por filiados do partido no âmbito de um sistema eleitoral inconsistente – que o PT luta para transformar através do projeto de reforma política em tramitação no Congresso Nacional – não justificam que o poder político da toga suplante a força da lei e dos poderes que emanam do povo.

Na trajetória do PT, que nasceu lutando pela democracia no Brasil, muitos foram os obstáculos que tivemos de transpor até nos convertermos no partido de maior preferência dos brasileiros. No partido que elegeu um operário duas vezes presidente da República e a primeira mulher como suprema mandatária. Ambos, Lula e Dilma, gozam de ampla aprovação em todos os setores da sociedade, pelas profundas transformações que têm promovido, principalmente nas condições de vida dos mais pobres.

A despeito das campanhas de ódio e preconceito, Lula e Dilma elevaram o Brasil a um novo estágio: 28 milhões de pessoas deixaram a miséria extrema e 40 milhões ascenderam socialmente.

Abriram-se novas oportunidades para todos, o Brasil tornou-se a 6a.economia do mundo e é respeitado internacionalmente, nada mais devendo a ninguém.

Tanto quanto fizemos antes do início do julgamento, o PT reafirma sua convicção de que não houve compra de votos no Congresso Nacional, nem tampouco o pagamento de mesada a parlamentares. Reafirmamos, também, que não houve, da parte de petistas denunciados, utilização de recursos públicos, nem apropriação privada e pessoal.

Ao mesmo tempo, reiteramos as resoluções de nosso Congresso Nacional, acerca de erros políticos cometidos coletiva ou individualmente.

É com esta postura equilibrada e serena que o PT não se deixa intimidar pelos que clamam pelo linchamento moral de companheiros injustamente condenados. Nosso partido terá forças para vencer mais este desafio. Continuaremos a lutar por uma profunda reforma do sistema político – o que inclui o financiamento público das campanhas eleitorais – e pela maior democratização do Estado, o que envolve constante disputa popular contra arbitrariedades como as perpetradas no julgamento da Ação Penal 470, em relação às quais não pouparemos esforços para que sejam revistas e corrigidas.

Conclamamos nossa militância a mobilizar-se em defesa do PT e de nossas bandeiras; a tornar o partido cada vez mais democrático e vinculado às lutas sociais. Um partido cada vez mais comprometido com as transformações em favor da igualdade e da liberdade.

São Paulo, 14 de novembro de 2012.
Comissão Executiva Nacional do PT.”

terça-feira, 30 de outubro de 2012

SEGUNDO TURNO


Edson Paulucci
28 out (2 dias atrás)
para Cco:mim


Vejo rostos taciturnos.
Expressões de dor.
Parece não haver eleição.
Tudo quieto.
Na chegada. Na seção.
Diante da urna.
Vejo brasileiros tristes.
Inconformados não em serem
eleitores.
Mas por não terem certeza
em quem votar.
E lutamos tanto pelo voto...
Adeus ideologia. 
Não importa se o voto é válido.
Não importa essa obrigatoriedade,
embora não haja mais o glamour
da escolha consciente.
Depois do voto, interessante notar
tantos rostos de segredo...

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

DEMOCRACIA DA SACANAGEM E O VOTO POR TABELA – NINGUÉM VOTA DIRETAMENTE EM VICE – O “VICE-QUALQUER-COISA” NO BRASIL É “BIÔNICO”.


















Luiz Carlos Nogueira















Uma coisa que me deixa muito “#&*@%” é nós eleitores sermos forçados a votar por tabela nos “mer@@@.” pilantras, que já provaram que são de caráter defeituoso, que já estiveram com a ficha-suja porque foram condenados pela Justiça por algum delito praticado no passado. No entanto, os arranjos dos dirigentes partidários não menos de caráter defeituoso, colocam essas “porcarias” de “vice-qualquer-coisa”, por questão de alguma vantagem de apoio partidário, atual ou futuro. Ora, quem é que pode garantir que esses pés-sujos não voltarão a cometer atos ilícitos, depois que o cabeça de chapa for eleito e esses “tranqueiras” forem colocados como “jabutis nos postes”, para exercerem alguma secretaria ou até ministério?

Delinqüente é delinqüente, e não serve para estar à frente de cargos públicos, ainda mais os que dizem representar o povo. Eles buscam lugares de vice, como seus projetos de vida pessoal – que não se enganem os eleitores, abandonem a credulidade infantil e comecem a raciocinar. Estamos no século XXI e ainda existe essa farsa de candidato biônico.

E as alianças partidárias? Essas são como resultado de um estupro ideológico ou casos incestuosos. No folclore brasileiro é como se fossem união de fadas com lobisomens, mulas-sem-cabeça com sacis-pererês. Aí os entendidos dizem para mim: Áahh!! Você não entende!!! – É verdade, não entendo mesmo, como é que os políticos não sentem o mínimo de vergonha.

P......!! Como é que pode um sujeito que diz ter ideal comunista se unir com um capitalista ferrenho, ou vice-versa?? O que se conclui disso é que os dois mentem. A única ideologia que os domina é a fome de poder para amealhar fortunas. É a psicopatia do predador social.

O pensador político Norberto Bobbio[1] que diga sobre “O Futuro da Democracia”, porque Raymundo Faoro[2] já contou a história de “Os Donos do Poder”. O Supremo Tribunal Federal (STF), com o julgamento dos envolvidos no chamado “esquema do mensalão”,  está inaugurando uma nova era que deve impor aos apatriotas mais respeito à sociedade.

Esses mesmos apatriotas, são os que minam os sindicatos e as entidades de classe, porque os seus dirigentes que aceitam essas ingerências também são do mesmo espírito trevoso, oportunista, manipulador que usa as pessoas para seus propósitos igualmente psicopáticos.


Toda essa gente que faz da política o seu meio de vida parasitária, o que inclui seus aliados e puxa-sacos, é como adverte a Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva[3]: “ [...] não se iluda! Esses indivíduos charmosos e atraentes frequentemente deixam um rastro de perdas e destruição por onde passam. Sua marca principal é a impressionante falta de consciência nas relações interpessoais estabelecidas nos diversos ambientes do convívio humano (afetivo, profissional, familiar e social). O Jogo deles se baseia no poder e na autopromoção às custas dos outros, e eles são capazes de atropelar tudo e todos com total egocentrismo e indiferença.” [...] “A cultura do individualismo e o desejo de conseguir bem-estar material a qualquer custo têm provocado erosão dos laços afetivos dentro da nossa sociedade. Com isso, virtudes como honestidade, a reciprocidade e a responsabilidade com os demais caem em total descrédito.”.

“Os políticos importantes geralmente são psicopatas por uma simples razão: o psicopata adora poder. Utiliza as pessoas para obter mais e mais poder, e as transforma em coisas para o próprio beneficio dele. Isto não quer dizer, lógicamente, que todos os políticos ou todos os líderes sejam psicópatas, desde já, mas sim que o poder é um âmbito onde eles movem como peixe na água.”  Quem diz isso é o médico psiquiatra Hugo Marietán, renomado especialista argentino em psicopatia.

Assim, não há como existir uma democracia sadia, mormente se as leis disciplinadoras do processo político-eleitoral não forem bem postas e se os poderes da república não se mantiverem incólumes das influências perniciosas dos mal-intencionados “donos do poder”.

Como diz Bobbio: “[...] tantas vezes denunciada e tão pouco medicada, é a proliferação das assim chamadas “leizinhas” (“leggine”)* que são precisamente o efeito da predominância de interesses particulares, de grupo, de categoria, no pior sentido da palavra, corporativos. E se trata exatamente de uma chaga e não um efeito benéfico...., que deveriam ser corrigidos e não agravados.”. Assim, para o pensador “Nada ameaça mais matar a democracia que o excesso de democracia.”

Os exemplos disso são as permissões para se criarem partidos “nanicos” aos borbotões, para depois se coligarem com outros, mesmo que sejam de pensamentos antagônicos entre si. Na concepção blasfema deles, quem sabe até imaginam que seria muito normal  Deus indicar o diabo como secretário.

Fico com nojo de ter que votar no cabeça de chapa e eleger por tabela um vice horroroso e de passado sujo, guindado sabe Deus de quais profundezas do inferno. E o pior ainda, são as alianças (coligações) com partidos nanicos e oportunistas.

Ainda existem “candidatos biônicos”. Isso precisa acabar.






[1] O Futuro da Democracia, 9ª Ed.,tradução de Marco Aurélio NogueiraSão Paulo: Paz e Terra, 2000
[2] Os Donos do Poder: formação do patronato político brasileiro, vols.1 e 2- 10ª Ed.—São Paulo: Globo; Publifolha, 2000
[3] Mentes Perigosas: o psicopata mora ao lado – Rio de Janeiro: Objetiva, 2008.
* As leggine (diminutivo de leis) são leis de poucos artigos, que regulam matérias restritas e que geralmente são aprovadas em comissões parlamentares, não pelo parlamento em sessão plenária. (N.do T.)

terça-feira, 23 de outubro de 2012

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Estou cansado . . .


de:

 Mauro Lazaro Pinto maulaz45@gmail.com

para:


data:

 10 de outubro de 2012 18:44

assunto:

 Fw: Estou cansado . . . .

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assinado por:

 gmail.com







Estou cansado . . . 


Para um pouco de reflexão. Pensamentos de um ator norte-americano bem sucedido:




















Bill Cosby "I'm 74 and Tired" (Born July 12th. 1937) 

Tenho 74 anos e estou cansado. Exceto um breve período na década de 50, quando fiz o meu serviço militar, tenho trabalhado duro desde que eu tinha 17 anos. Trabalhava 50 horas por semana, e não caí doente em quase 40 anos. Tinha um salário razoável, mas não herdei o meu trabalho ou o meu rendimento. Eu trabalhei para chegar onde estou, e cheguei economizando muito, mas estou cansado, muito cansado.


Estou cansado de que me digam que eu tenho que "distribuir a riqueza" para as pessoas que não querem trabalhar e não têm a ética de trabalho. Estou cansado de ver que o governo fica com o dinheiro que eu ganho, pela força,se necessário, e o dá a vagabundos com preguiça para ganhá-lo.


  
Estou cansado de ler e ouvir que o Islamismo é uma "religião da paz", quando todos os dias eu leio dezenas de histórias de homens muçulmanos  a matar suas irmãs, esposas e filhas pela "honra" da sua família; de tumultos de muçulmanos sobre alguma ligeira infração; de muçulmanos a assassinar cristãos e judeus porque não são "crentes"; de muçulmanos queimando escolas para meninas; de muçulmanos apedrejando adolescentes, vítimas de estupro, até a morte, por "adultério"; de muçulmanos a mutilar o genital das meninas, tudo em nome de Alá, porque o Alcorão e a lei Sharia diz para eles o fazerem.


  
Estou cansado de que me digam que por "tolerância para com outras culturas" devemos deixar que Arábia Saudita e outros países árabes usem o dinheiro do petróleo para financiar mesquitas e escolas madrassas islâmicas, para pregar o ódio na Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá, enquanto que ninguém desses países está autorizado a fundar uma sinagoga, igreja ou escola religiosa na Arábia Saudita ou qualquer outro país árabe, para ensinar amor, tolerância e paz.


  
Estou cansado de que me digam para eu  baixar o meu padrão de vida para lutar contra o aquecimento global, o qual não me é permitido debater.


   
Estou cansado de que me digam que os toxicodependentes têm uma doença, e eu tenho que ajudar no seu tratamento e pagar pelos danos que fazem. Eles procuraram sua desgraça. Nenhum germe gigante os agarrou e encheu de pó branco seus narizes nojentos, ou à força injetou porcaria em suas veias asquerosas.


Estou cansado de ouvir ricos atletas, artistas e políticos de todas os partidos falarem sobre erros inocentes, erros estúpidos ou erros da juventude, quando todos sabemos que eles pensam que seus únicos erros foi serem apanhados. Estou cansado de pessoas sem  senso do direito, sejam elas ricas ou pobres.


  
Estou realmente cansado de pessoas que não assumem a responsabilidade por suas vidas e ações. Estoucansado de ouví-las culpar o governo e a sociedade de discriminação pelos "seus problemas."


  
Também estou cansado e farto de ver homens e mulheres serem repositório de pregos, pinos e tatuagens de mau gosto, tornando-se assim pessoas não-empregáveis e, por isso, reivindicando dinheiro do governo (Dos impostos pagos por quem trabalha e produz).


  
Sim, estou muito cansado. Mas também estou feliz por ter 74, porque não vou ter de ver o Mundo que essas pessoas estão CRIANDO.


  
Mas estou triste por minha neta e os seus filhos. Graças a Deus estou no caminho de saída e não no caminho de entrada.


Não há maneira de isto ser amplamente divulgado... A menos que cada um de nós colabore, enviando e ganhando força para contrariar esse (mau) caminho que o Mundo, por força de (péssimos) governantes, nos está proporcionando.





" I'm 74 and I'm tired.
 (Tenho 74 e estou cansado)



Observação: este assunto está circulando pela Internet e me foi repassado por e.mail, pelo meu amigo Mauro Lázaro Pinto. Não podemos atestar que seja na realidade da lavra o mencionado autor e ator norte-americano. De qualquer forma, não deixa de conter algumas verdades que certamente muitos leitores já questionaram, mas nunca as externaram. Daí a minha postagem para reflexão.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CONGRESSO EM FOCO AJUDA VOCÊ NO SEU VOTO








Pesquise aqui a ficha dos candidatos a prefeito e vereador, clicando neste link:





segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O Exército escalou seus mais confiáveis e melhores oficiais de inteligência, lotados na Abin, para dar proteção ao ministro Joaquim Barbosa – relator do processo do Mensalão no Supremo Tribunal Federal







NOTÍCIAS


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net - Em 23 Set 2012

Exclusivo - O Exército escalou seus mais confiáveis e melhores oficiais de inteligência, lotados na Abin, para dar proteção ao ministro Joaquim Barbosa – relator do processo do Mensalão no Supremo Tribunal Federal. Ao montar esquema especial para dar segurança a Barbosa – que sempre foi avesso a isto -, empregando seus homens lotados na Agência Brasileira de Inteligência, o EB atropelou o Palácio do Planalto e a cúpula da Polícia Federal ligada aos esquemas petralhas de poder.

Apenas como contraponto: os ministros Ricardo Lewandowski e José Dias Toffoli também contam com proteção intensa. Só que de agentes da Polícia Federal – e não da turma verde-oliva lotada na Abin. A proteção a Barbosa não é só física. Tudo que se fala dele e sobre ele, nos ambientes de poder, também é monitorado. Além disso, todo o sistema telefônico da residência e de seu gabinete no STF foi alterado e passa por uma constante ação de pente fino.

A iniciativa de proteger Barbosa tão intensamente gera uma crise. A Presidenta Dilma Rousseff, como Comandante-em-chefe das Forças Armadas, sequer foi consultada sobre a medida. A blindagem ao Barbosa foi decidida entre alguns integrantes do Alto Comando do Exército e o General José Elito, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência. Aumentará em muito a guerra não-declarada e a insatisfação pessoal mútua entre Dilma e seu ministro Elito.

No fundo, a proteção especial a Barbosa é mais uma operação montada pela chamada "Comunidade de Informações" que sempre tenta agir de forma invisível – embora quase sempre não consiga em uma Brasília cercada de ouvidos eletrônicos em todos os buracos do poder. Em tempos passados, tal comunidade era famosa por vigiar e detonar a esquerda explicitamente. A turma do SNI botava medo. A turma da Abin ligada ao EB – onde a petralhada ainda não conseguiu se infiltrar explicitamente – tenta ser mais "light".

Agora, pelo menos no reservado discurso da comunidade de informações, a ordem é não contribuir para ampliar um vácuo institucional que se desenha com o resultado do julgamento do Mensalão – que deve atingir em cheio a cúpula petralha, ainda com consequências imprevisíveis de um respingo escatológico no mito Luiz Inácio Lula da Silva (que ainda alimenta o sonho de voltar à Presidência da República).

A tensão entre Dilma e a caserna pode aumentar ainda mais com o Mensalão. Já era enorme por causa da Comissão da Verdade que tomou a decisão fora da lei de perseguir os agentes do Estado acusados de cometer crimes apenas na Era pós-1964. Apoiada por Dilma, a CV quebrou um acordo firmado com os militares, costurado quando Nelson Jobim era ministro da Defesa, de que os crimes de sequestro, terrorismo e assassinato cometidos pelos militantes de esquerda também seriam investigados.

Alguns Generais já se sentem traídos por Dilma. Mas se a traição vai gerar consequências institucionais é um desdobramento imprevisível. A cúpula militar na ativa é publicamente contrária a qualquer virada de mesa. Se os Generais pensam, sinceramente, da mesma forma, na intimidade, são outros quinhentos batalhões. Dilma e seus radicalóides estão provocando a onça com varinha curta.

Além disso, com o próprio Ministério da Defesa, a cúpula militar nunca se sentiu satisfeita por ficar simbolicamente subordinada ao ministro Celso Amorim que tem como assessor-especial José Genoíno – ex-guerrilheiro da luta armada pós-64 e com grandes chances de ser condenado no processo do Mensalão em que o agora protegido Joaquim Barbosa brilha como "grande herói" da República. Na ironia, os militares sõ não têm mais bronca de Genoíno porque alegam que ele entregou, sem qualquer tortura, todos os seus companheiros na Guerrilha do Araguaia...

Indo de uma cachorrice a outra cachorrada, a inteligência militar teme que a petralhada arme ilegalidades para obstruir o julgamento do Mensalão. A mais previsível já se tornou pública e, se acontecer, pode ser a senha para a abertura da portinha do vácuo institucional: que o novo ministro do STF, Teori Zavascki, indicado pelo ex-marido de Dilma Rousseff, tome posse e cometa a imprudência de pedir vistas do processo de mais de 50 mil páginas do Mensalão. Se tal manobra embromatória for adotada, para atrasar o resultado final do julgamento em até seis meses, nem Deus sabe o que poderá acontecer...

A leitura de nossa conjuntura atual é bem simples e roceira. A vaca já está no brejo. Se o Boi vai também... Aí são outros R$ 350 milhões de reais desviados e divididos pelos bandidos no esquema do Mensalão. Na avaliação mais tímida da comunidade de informações – que protege Barbosa e também vigia, cuidadosamente, todos os prováveis condenados na Ação Penal 470 -, o ex-presidente Lula da Silva teria pelo menos 35 milhões de motivos concretos para se preocupar – e muito – com as consequências de ter tantos companheiros e parceiros vendo o sol nascer quadrado...

Enquanto o mito Lula pode se desmantelar entre os segmentos esclarecidos (ou entre os menos ignorantes), o mito de Joaquim Barbosa começa a ser construído e lapidado. Resta aguardar para saber quem será beneficiado com a demolição de um e a edificação de outro. Enquanto isto, os militares ficam iguaizinhos àquele papagaio verde-oliva da piada do português. Nada falam... Mas prestam uma atenção...

"E sabem de absolutamente tudo que acontece no Brasil" – como fez questão de ressaltar um quatro estrelas numa certa noite estrelada de um jantar fechadíssimo na caserna, com todo mundo vestindo a pós-moderna farda de civil sem gravata - exceto o coronel da inteligência e das Forças Especiais, trajado feito um Rambo, para garantir a proteção na porta do salão...

O perigo é que aqueles que fingem não saber de nada continuam agindo no submundo do Governo do Crime Organizado... Até quando? Nem Deus deve saber mais... Ou será o Barbosa (um dos Deuses do Supremo e agora um togado blindado pelas fardas da inteligência) sabe?

Se souber, conta que a gente divulga por aqui... Até porque, neste mundo pontocom, nem a identidade do pobre do Batman é mais secreta... O verdadeiro endereço da Batcaverna, talvez...

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

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Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.

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Nota de apoio a Lula gera discórdia entre partidos

Integrantes do PMDB e do PDT reclamaram neste sábado da decisão dos presidentes Valdir Raupp e Carlos Lupi de assinar...

Integrantes do PMDB e do PDT reclamaram neste sábado da decisão dos presidentes Valdir Raupp e Carlos Lupi de assinar nota, idealizada pelo PT, na qual seis partidos da base aliada defenderam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e acusaram a oposição de tentativa de golpe. Divulgada na quinta-feira, a nota faz ataques ao PSDB, DEM e PPS, após a oposição ameaçar pedir apuração sobre a suposta relação do ex-presidente com o mensalão.

"É um exagero. A oposição não está sendo golpista. Não existe golpe contra ex-presidente", disse no sábado o senador Cristóvam Buarque (PDT-DF). Ele e o senador Pedro Taques (PDT-MT) divulgaram nota reclamando por não terem sido consultados sobre o desagravo a Lula. "Se tivéssemos sido consultados seríamos contra", afirmaram os dois senadores, na nota. "Além de ser um direito inerente às oposições fazer críticas, em nenhum momento tocaram na presidenta Dilma. Consideramos mais ameaçadoras à democracia as consequências dos imensos gastos publicitários feitos pelos governos", escreveram.

Dirigentes do PMDB também condenaram a atitude do presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO), de assinar a nota em defesa de Lula. "Ele (Raupp) puxou para o colo do PMDB o mensalão. Nós não temos nada com isso", argumentou um peemedebista. Na época do mensalão, o PMDB não era da base de apoio do governo Lula. "O PMDB era de oposição e depois do mensalão é que o governo veio atrás da gente", observou outro integrante do partido. "O Raupp renegou fatos históricos ao tomar uma posição dessas e assinar a nota sem nos consultar."

Segundo um parlamentar peemedebista, o presidente do PT, Rui Falcão, teria pego Raupp de surpresa com a nota já assinada pelos outros cinco partidos. Sem saída, Raupp chancelou a "Carta à Sociedade" e, depois, comunicou o vice-presidente da República, Michel Temer, sobre o documento de solidariedade a Lula. "O Raupp não teve capacidade de reagir", reclamou um peemedebista.

Na nota, os presidentes de seis partidos - PT, PSB, PMDB, PC do B, PDT e PRB - atacam o que chamam de "forças conservadoras" que estariam dispostas a "qualquer aventura" e falam em "práticas golpistas". A manifestação foi organizada em meio à série de revezes no Supremo Tribunal Federal e à possibilidade de o ex-ministro José Dirceu vir a ser condenado às vésperas das eleições municipais de 7 de outubro.

O texto da nota foi articulado pelo próprio Lula. Ele fez essa sugestão ao participar de ato de campanha de Fernando Haddad no último domingo, no Centro de Tradições Nordestinas, em São Paulo. Declarações atribuídas ao publicitário Marcos Valério pela revista Veja, naquele fim de semana, jogaram Lula no centro da crise, apontando-o como chefe do mensalão.






Fonte: site do PMB – Diretório Regional de Pernambuco – Clique neste link para conferir – Acessado dia 24/09/2012: